terça-feira, 31 de março de 2009

Pais maus...

PAIS MAUS

Um dia quando os meus filhos forem crescidos o suficiente para entenderem a lógica que motiva os pais, eu hei-de dizer-lhes:
Eu amei-te o suficiente... para ter perguntado onde vais, com quem vais e a que horas regressas a casa.
Eu amei-te o suficiente... para ter insistido que juntasses o teu dinheiro e comprasses uma bicicleta para ti, mesmo que tenha tido hipótese de ta comprar.
Eu amei-te o suficiente... para ter ficado em silêncio e deixar-te descobrir que o teu novo amigo não era boa companhia.
Eu amei-te o suficiente... para te fazer pagar a pastilha que tiraste da mercearia, e dizeres ao senhor: Eu roubei isto ontem e queria pagar.
Eu amei-te o suficiente... para ter ficado ao pé de ti, 2 horas, enquanto limpavas o teu quarto; tarefa que eu teria realizado em 15 minutos.
Eu amei-te o suficiente... para te deixar ver fúria, desapontamento e lágrimas nos teus olhos.
Eu amei-te o suficiente... para te deixar assumir a responsabilidade das tuas acções, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.
Mais do que tudo isto, eu amei-te o suficiente... para te dizer não, quando eu sabia que me irias odiar por isso. Essas eram as mais difíceis batalhas de todas. Eu estou contente, venci, porque no final vocês venceram também. E, qualquer dia quando os vossos filhos forem crescidos o suficiente para entenderem a lógica que motiva os pais, vão dizer-lhes se eles vos perguntarem se a vossa mãe era má... “sim era má, era a mãe mais má do mundo. Os outros miúdos comiam doces ao pequeno-almoço, nós tínhamos de comer cereais, ovos e tostas. Os outros miúdos ao almoço bebiam coca-cola e comiam batatas fritas, nós tínhamos de comer sopa, o prato e a fruta. E, não vais acreditar, a nossa mãe obrigava-nos a jantar à mesa, bem diferente das outras mães também. A nossa mãe insistia em saber onde nós estávamos a todas as horas. Era quase uma prisão. Ela tinha de saber quem eram os nossos amigos, e o que fazíamos com eles. Ela insistia que se disséssemos que íamos sair uma hora, demorássemos só uma hora, ou menos. Nós tínhamos de lavar a loiça, fazer as camas, lavar roupa, aprender a cozinhar, aspirar o chão, esvaziar o lixo e todo o tipo de trabalhos cruéis. Eu acho que ela nem dormia à noite a pensar em coisas para nos mandar fazer.
Ela insistia sempre connosco para lhe dizermos a verdade, só a verdade e apenas a verdade. A nossa vida era mesmo chata. A mãe não deixava os nosso amigos tocarem à campainha para nós descermos, tinham de subir, bater à porta, para ela os conhecer. Enquanto toda a gente podia sair à noite com 12, 13 anos, nós tivemos de esperar pelos 16. Por causa da nossa mãe, nós perdemos imensas experiências da adolescência. Nenhum de nós, alguma vez, esteve envolvido em roubos, actos de vandalismo, violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime. Foi tudo por culpa dela. Agora que já saímos de casa, nós somos todos adultos, honestos e educados ... Estamos a fazer o nosso melhor, para sermos “maus pais”, tal como a nossa mãe foi.”
Eu acho que este é um dos males do mundo de hoje: não há suficientes pais maus!

Mãos das Laranjinhas














Flash-Cards
















Todas as semanas "trabalhamos" com as palavras-chave, palavras essas que estão relacionadas com o tema que está a ser desenvolvido. São várias as "brincadeiras" que fazemos nas sessões de grande grupo. Por exemplo:
- observar e descrever as imagens;
- observar e identificar quais as palavras que têm acentos;
- qual a letra inicial e final de cada palavra;
- quantas sílabas tem cada palavra (batendo as palmas para ajudar);
- quantas vogais encontramos em cada palavra;
- destacar o P maiúsculo de Páscoa (porque começa por letra maiúscula), etc.
No seguimento desta sessão pode ser solicitado às crianças que:
- completem mais uma letra do seu dicionário;
- escolham uma palavra para ilustrar;
- desenhem e agrupem ovos de acordo com determinado critério;
- recortem de revistas imagens parecidas ou com os mesmos elementos, etc.
O uso dos flash-cards permite que o Educador explore as diferentes áreas de contéudo de uma forma dinâmica, reforçando a importância dos suportes escritos no quotidiano escolar.

Dicionário



















O uso do "Dicionário das Letras" tem sido uma experiência bastante positiva e proveitosa para as crianças!
















Trabalhar com o nome...












"O conhecimento das letras é um bom preditor e
um elemento facilitador do processo de aprendizagem quando
as crianças ingressam no 1.º ano, mas somente se esse conhecimento
decorrer de vivências complexas e integradas em torno
da literacia e de uma verdadeira reflexão sobre a escrita e o seu
funcionamento. Se a criança se centra demasiado na letra,
perde a noção da escrita enquanto forma de linguagem, com
funções e utilizações muito diversificadas, ou seja, centra-se
demasiado na forma e perde o significado, o sentido.
Para que
isso não aconteça, qualquer aprendizagem sobre as letras, para
as crianças em idade pré-escolar, deve ser feita em contexto,
a partir da escrita de nomes, de palavras ou de textos que lhes
são significativos, ou para dar resposta a questões ou necessidades
específicas nas suas tentativas de leitura e de escrita.
Assim, as crianças vão começando a diferenciar as letras,
a aperceber-se das suas características particulares e das convenções
a elas associadas e vão conseguindo reproduzi-las de
forma cada vez mais aproximada. Vão também, em simultâneo,
aperceber-se do seu papel e enquadramento no sistema de
escrita. Neste processo, o nome próprio tem um papel muito
importante e são, muitas vezes, as letras do seu nome as primeiras
que a criança começa a identificar, a tentar reproduzir e
a saber o nome ou valor sonoro
." (A Descoberta da Escrita, Ministério da Educação, 2008)

segunda-feira, 30 de março de 2009

Brincar com Giz






Procedimento:
1 - Colocar giz moído em diferentes frascos com tampa furada (como o saleiro, por exemplo);
2 - Fazer um desenho livre com cola branca;
3 - Deitar o giz nos espaços que têm cola.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Tamanhos: pequeno, médio e grande











Foi proposto às crianças:
1 - escolher o animal;
2 - pintar;
3 - recortar;
4 - colar por ordem crescente ou decrescente.

Poesia









Esta semana tivémos a oportunidade de "viajar" pelo "mundo da poesia"... descobrimos que a poesia pode ser tudo o que nós queremos...

- animais;

- flores;

- alegria ou tristeza;

- barulho ou silêncio;

- nada...

Juntos escrevemos um poema sobre a Primavera...

quinta-feira, 26 de março de 2009

terça-feira, 24 de março de 2009

As Vogais









Usámos carimbos e tintas para "brincar" com as vogais...













As "Laranjinhas" desenharam o número de pétalas indicado no núcleo de cada flor.

















Primavera

A Primavera chegou às 11h44 do passado dia 20 de Março e irá manter-se até dia 21 de Junho.

Para "receber" Primavera, os "Laranjinhas" conversaram sobre as principais alterações climatéricas que ocorrem, quais os frutos que habitualmente comemos nesta estação, os animais que vemos com mais frequência e quais as peças de vestuário adequadas.

Seguem-se alguns dos trabalhos que temos vindo a desenvolver...

sexta-feira, 20 de março de 2009


Arte


A “Arte é o nosso refúgio, é o que nos faz indivíduos, insubstituíveis e únicos. Cada um de nós tem uma maneira pessoal e distinta de se expressar, com traços, cores, gestos ou palavras.” (Heloise)



Henri-Émile-Benoît Matisse foi um pintor, desenhista e escultor francês do Fauvismo, um movimento artístico nascido em Paris por volta de 1905. Usou por diversas vezes papel rasgado e cortado para criar colagens ousadas. Colagens essas que, facilmente podem ser reproduzidas no pré-escolar.

(The Snail by Henri Matisse)


terça-feira, 17 de março de 2009

Rolo de Cozinha e Lã




As crianças adoram explorar novos materiais e diversos instrumentos de expressão plástica, por vezes objectos tão simples como um rolo de cozinha e lã... podem criar momentos tão divertidos!

Procedimento:
1 -Enrolar lã num rolo de cozinha;
2 - Passar na tinta;
3 - Rolar no papel ou no material desejado.